Os surrealistas, como processos de criação artística, inventaram vários "jogos" de escrita automática e aleatória. O mais famoso, criado por Andre Breton, foi o Cadávre Exquis, que numa tradução estranha significa Cadáver Esquisito. Muitos já fizeram este "jogo" entre amigos. Tem duas variantes, o desenho e a escrita. Aqui, interessa-me falar na escrita. A regra é simples: alguém escreve uma frase, tapa-a e alguém a seguir escreve outra e, assim sucessivamente. No fim, há a curiosidade de se descobrir a obra de arte ou a pessegada que dali saíu.
Entre um grupo de amigos pequeno ou não se deixa nenhuma palavra à vista ou deixa-se apenas uma. No Pinguim Café e, como são muitos os participantes e a maior parte desconhecidos entre si, a regra é deixar uma frase à vista e dar continuação a esta, tapando-se sempre a anterior. No fim de cada cadáver, cabe-me a tarefa de o decifrar e lêr em voz alta.
Na primeira edição da Escrita Surrealista em 2002, escreveram-se em pouco mais de 6 meses cerca de 800 textos, entre Cadáveres Esquisitos, colagens, poemas individuais, poemas colectivos e poemas objecto.
Esta segunda edição começou em Novembro de 2007 e, todas as quartas-feiras, entre as 23h e a 01h, a noite é da escrita!
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
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