O fim-de-semana foi extremamente intenso.
Na sexta-feira o recital dedicado às crianças correu surpreendentemente bem e no sábado rumei com a Lisa a Lisboa para assistir à primeira encenação da minha amiga Sílvia Mateus no Teatro de Almada com os alunos finalistas da Escola Superior de Música. “Dido e Eneias” de Purcell foi a ópera escolhida e fugindo a todos os convencionalismos, assistimos a uma encenação absolutamente teatral sem cenários nem figurinos, em que a expressão corporal e a interpretação dos “actores-cantores lirícos” nos remetia ora para o palácio de Dido ora para o inferno. Valeu a pena a deslocação para ver esta “ópera pobre”.
No domingo aproveitámos o facto de estarmos em Lisboa e fomos ver “A Gorda” de Neil Labute, com uma excelente encenação de Amândio Pinheiro e não menos excelente interpretação de Carla Vasconcelos, Ricardo Pereira, Maria João Falcão e o soberbo Carlos António no papel de Castro.
Agora, mais de 24h depois, doi-me o diafragma e os abdominais de tanto me ter rido nesta “comédia cruel”. Há muito tempo que não me ria tanto num espectáculo que no fim nos deixa também uma sensação de desconforto pois, apesar de toda a comédia, a seriedade e crueldade do texto e a forma como está encenada não nos permite o simples entretenimento. Muito bem!
“A Gorda” está em cena até ao dia 28 de Junho no Teatro Villaret.
A não perder!
segunda-feira, 2 de junho de 2008
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