Antes da mais quero dizer que estou vivo! Como devem compreender pelo meu post "Avisos à Tripulação", demorei algum tempo a vir aqui fazer esta afirmação.
Estive a descansar!
Agora há que fazer o balanço da noite de poesia de quinta-feira e reforçar a ideia de que amanhã se espera que o piquenique poético realmente aconteça no Parque de S. Roque junto ao "labirinto" às 15h.
Na quinta-feira, as segundas-feiras desceram realmente à Cave do Pinguim.
Quando cheguei, após mais uma representação de "O Senhor Juarroz", deparei-me com algumas caras conhecidas e com Joaquim Castro Caldas (pelos vistos também acabado de chegar), o homenageado da noite, que me diz "poucos mas bons". Pensei que a informação daquela noite não teria chegado a toda a gente.
Dirigi-me à cave para organizar o espaço e, de repente, percebo que não ia conseguir organizar nada dada a enorme quantidade de pessoas que ali já se encontrava. Não consegui vêr a cara do Joaquim quando desceu, mas deve ter tido uma grande surpresa e sentido uma enorme alegria. Estavam lá realmente muitos daqueles que animaram as noites de há vinte anos.
A partir daí, começou a festa, com a poesia, com música, com muitas histórias e memórias.
Mas não pensem que houve lugar a saudades. Não!
Naquela noite, apesar das rugas e dos cabelos brancos, voltou-se realmente ao passado, vivendo-o de uma forma activa no presente. Os mais novos, alguns deles ainda tiveram coragem (parabéns)de dizer poesia no meio daqueles "cotas", devem ter pensado que gostariam de ser mais velhos e de terem vivido as segundas-feiras de poesia.
Enfim, uma noite memorável!
Não pude ficar até ao fim da noite, que sei ter acabado por volta das 03h30, por ter uma longa viagem pela frente. Mas saí de lá com a alma e o espírito cheios.
Aquela noite foi de uma enorme felicidade!
Obrigado a todos os que compareceram e animaram a noite, que espero um dia poder voltar a repetir-se.
sábado, 15 de março de 2008
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2 comentários:
E por que quereriam os mais novos ser mais velhos?
Eu não quero ser mais velho. Quero viver as minhas próprias histórias, usar as minhas palavras e rever-me noutras á minha maneira.
Quero estar ali todas as Quintas para te fazer companhia e celebrar contigo e com outros amigos a intemporalidade da força das palavras.
De resto, penso que o Joaquim estava contente. Pareceu que sim. Bem merece os aplausos!
Olá Rui,
Como referi no teu 'post' de hoje, não soube atempadamente dessa festa e, por isso, tenho pena de não ter ido até ao Pinguim Café naquela noite. Para, no presente, voltar atrás no tempo...
Mas, agora, sei que há sempre umas quintas-feiras à nossa espera... e numa delas hei-de aparecer, para, no presente, voltar atrás no tempo...
Um abraço.
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